20 de agosto de 2010


E então, o que aconteceu conosco?

Para onde foi aquela nossa vontade de sair correndo pelas ruas na chuva, mandar um bilhete anônimo pro professor mais gato da escola, dizendo que ele é um gostoso e pronto.

Cadê aquelas nossas conversinhas por debaixo da coberta?

Aquele nosso cantinho guardado e protegido a 7 chaves?

Bom, a essa altura eu já não sei direito nem da minha dor de cabeça, quanto mais da sua.

Eu não sei por onde você anda e nem você sabe quantos passos em frente eu quero dar. Você diz que não pode contar comigo e eu acho que já achava isso há bastante tempo. Eu quero impar, e você quer par, e eu lembro que isso antes não teria problema. É difícil falar disso no passado, talvez eu não tenha me acostumado também com essa idéia. Mas escuta uma coisa: eu ainda penso tanto em ti, eu só não preciso te dizer isso.

Eu não sei por onde você se perdeu de mim, se eu tive culpa, me desculpe.

Se você errou, eu te desculpo e te deixo livre pra ir ate onde quiser, mas se você achar o caminho de volta, eu ainda estarei aqui disposta a achar cada uma das 7 chaves que a gente perdeu por ai.


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