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20 de outubro de 2012

Cartas ao Zé



“Sabado, onze da noite. E a cidade inteira está por ai, dançando e enchendo a cara de ilusões que acabam no dia seguinte. Nem isso eu consigo fazer sabe? To tão fechada e parada por ti Zé, que o meu mundo ta girando devagar.
Eu queria voltar a viver pra mim, esquecer um pouco desse amor meio torto que a gente viveu. Preciso de doses de oxigênio, talvez umas porradas na cara pra ver se volto a ser de mim mesma. Estou tentando reagir de alguma forma, lutar quem sabe. Praticar um esporte. Ler mais livros, mas dai que tudo me parece tão sem cor. Tu és uma droga Zé e olha que ironia? Eu me viciei."

16 de outubro de 2012

Cartas ao Zé

Andei pensativa demais nos últimos dias, fui até a beira do rio pegar aquele vento geladinho. Pensei em te ligar pra contar que as coisas finalmente se aquietaram por aqui, lógico, não falo de coração. Esse eu já desisti de tentar domar faz tempo. Dai que eu vi um casal de velhinhos andando de mãos dadas bem na minha frente e comecei a imaginar todas as coisas lindas que eles viveram juntos, e pensei que também queria viver tudo aquilo sabe? Ter filhos, amor, casa, comida, cachorro. Mas só queria isso tudo, se você Zé, viesse junto. Pensa bem ta? Eu to estática aqui, esperando você me mandar algum sinal, to começando a achar que desistir seria uma boa ideia. Toma cuidado, nesse lance de me deixar de lado, pode ser que apareça alguém querendo me empurrar pra frente.

3 de setembro de 2012

Cartas ao Zé.

Sempre achei que amar era lindo e que quando esse sentimento surge, nada no mundo pode tirar aquelas borboletas da barriga. Foi ai que eu te conheci Zé, te amei das formas mais tortas e completas que eu pude. Mas foi ai tanbém que eu me perdi de ti, de mim, do mundo. Agora eu fico por ai, vagando até te encontrar e te cobrar as borboletas que você me levou.

Cartas ao Zé.

Lembra quando eu te disse que passariam mil janeiros e eu continuaria aqui? Então Zé, talvez não linda, não depois de tantos anos, mais cheia de amor, esplendorosa! Aguardando o sorriso mais bonito do mundo: o seu.

Cartas ao Zé.


Eu ainda lembro tanto de ti Zé. O cheiro. O sotaque bobo. A fixação pelo cazuza. A voz grave. As mãos macias. O jeito de fazer amor. Cada pedaço seu me faz uma imensa falta.
Ontem eu chorei potes por ti, acho que vou acabar tendo um final épico feito a Julieta, só que sem meu Romeu. Vou morrer de amor Zé, ou melhor, sem ele.

Cartas ao Zé.

Ah Zé, hoje eu ouvi aquela musica, ou melhor, a nossa. Lembrei de nós, na beira da praia abraçados. Eu me enterrando no teu peito, enquanto tu me fazias cafuné. Foi então que maresia se misturou ao som da tua voz dizendo manso -E até quem me vê lendo jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei-

Cartas ao Zé.

Ó Zé, as estrelas dizem que nosso destino tem linhas cruzadas. Então porque diabos tu estas tão longe? Porque diabos eu to tão longe? Astrologia de merda.