20 de fevereiro de 2013


3 de dezembro de 2012



Olha só, eu preciso te dizer uma porção de coisas. Dessas que a gente já não sabe se consegue prender. Eu sinto uma falta absurda de você. De tudo.
Eu releio tudo que já escrevi pra você até agora. Durmo com a tua carta de baixo do travesseiro. Ela ta meio manchada, outro dia sem querer, eu deixei que as lágrimas escorressem até ela. É que tudo começa pela saudade sabe? E termina na vontade incessante de estar ao teu lado. Porque só Deus sabe como eu queria sentir teu cheiro agora. Como eu queria a tua barba mal feita no meu pescoço. Como eu queria falar tudo isso ao pé do teu ouvido. Mas me diz, onde foi que a gente se perdeu? Onde foi mesmo que a gente se achou?
Você tem noção do quanto eu penso em você? E de como eu tenho medo de ter uma vida pela metade se eu não te encontrar? Não é que eu queira te atrapalhar. Não quero me infiltrar na tua vida, mas eu sei que de alguma forma, eu faço parte da tua história e acho incrível como você me parece feliz hoje em dia, mesmo não sendo comigo. Mesmo eu sentindo que me esqueces aos pouquinhos. Mesmo doendo mais a cada dia. É que eu mudei. Você mudou. Mas eu ainda continuo achando que temos algo pra viver juntos, mesmo que não seja da forma como eu quero ou imagino.
Eu sei que vou te encontrar. Abraçar-te. Sentir o bater do teu coração. Ouvir-te cantar. Fotografar. Amar.
Você, de uma forma ou de outra é o amor da minha vida. E Deus não me colocou nessa vida pra morrer de amor.

“Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida”

7 de novembro de 2012



Voltou a chover aqui na cidade. A noite ficou de um cinza penetrante. Lembrei de nós dois deitados na rede cantando aquela da legião “veja o sol dessa manhã tão cinza, a tempestade que chega é da cor dos teus olhos, castanhos...” E de repente eu me vi tão perdida, tão aflita em querer ver teus olhos castanhos que uma lagrima pulou da minha pupila.
 A pior sensação do mundo é você sentir saudade do que já não pode ter. Pensei em te ligar e ficar em silencio. Pensei em andar na porra da chuva até a sua casa. Pensei em me jogar do alto do sétimo andar.
Andei lendo Gábito Nunes demais. Escutei los hermanos a semana inteira. Concordei demais com o Renato. Afundei-me com o Caio. Cheguei a me sentir meio Clarisse... E tudo isso só me fez perceber o quanto eu to me sentindo sozinha e o quanto só você me faz falta.
Não preciso de outro amor, preciso do ‘nosso’ amor que começou naquela singela fila do pão. E se estendeu pelas cafeterias em bairros boêmios a fora. A xícara velha do cappuccino. O disco do Oasis na escrivaninha. Os envelopes de cartas que eu escrevi e nunca te dei.
Queria saber se você ainda olha alguma coisa que tenha algum vestígio de corujas e pensa em mim. Ou se ainda recusa-se a comer sushi nas sextas-feiras. Por outro lado, eu sei que você sabe que eu morro de saudade da tua barba roçando no meu pescoço e do teu entrelaçar de braços em volta do meu corpo magro. Mas nada me faz mais falta que o teu cheiro de homem exalando na minha cama.
Ah meu bem, a gente ria tanto desses nossos desencontros e olha só agora? Nem sei onde fomos parar, só sei que bem longe um do outro.
Hoje eu chorei sozinha, amanha provavelmente chorarei de novo. Porque falta é isso, é dor até nos ossos. É querer ir em frente e ficar estagnado no mesmo lugar. Eu permaneci aqui, inerte. Tentando achar alguém que seja mais sentimental que eu...

22 de outubro de 2012


21 de outubro de 2012



- O homem do futuro, <3333>

20 de outubro de 2012

Cartas ao Zé



“Sabado, onze da noite. E a cidade inteira está por ai, dançando e enchendo a cara de ilusões que acabam no dia seguinte. Nem isso eu consigo fazer sabe? To tão fechada e parada por ti Zé, que o meu mundo ta girando devagar.
Eu queria voltar a viver pra mim, esquecer um pouco desse amor meio torto que a gente viveu. Preciso de doses de oxigênio, talvez umas porradas na cara pra ver se volto a ser de mim mesma. Estou tentando reagir de alguma forma, lutar quem sabe. Praticar um esporte. Ler mais livros, mas dai que tudo me parece tão sem cor. Tu és uma droga Zé e olha que ironia? Eu me viciei."