3 de dezembro de 2012



Olha só, eu preciso te dizer uma porção de coisas. Dessas que a gente já não sabe se consegue prender. Eu sinto uma falta absurda de você. De tudo.
Eu releio tudo que já escrevi pra você até agora. Durmo com a tua carta de baixo do travesseiro. Ela ta meio manchada, outro dia sem querer, eu deixei que as lágrimas escorressem até ela. É que tudo começa pela saudade sabe? E termina na vontade incessante de estar ao teu lado. Porque só Deus sabe como eu queria sentir teu cheiro agora. Como eu queria a tua barba mal feita no meu pescoço. Como eu queria falar tudo isso ao pé do teu ouvido. Mas me diz, onde foi que a gente se perdeu? Onde foi mesmo que a gente se achou?
Você tem noção do quanto eu penso em você? E de como eu tenho medo de ter uma vida pela metade se eu não te encontrar? Não é que eu queira te atrapalhar. Não quero me infiltrar na tua vida, mas eu sei que de alguma forma, eu faço parte da tua história e acho incrível como você me parece feliz hoje em dia, mesmo não sendo comigo. Mesmo eu sentindo que me esqueces aos pouquinhos. Mesmo doendo mais a cada dia. É que eu mudei. Você mudou. Mas eu ainda continuo achando que temos algo pra viver juntos, mesmo que não seja da forma como eu quero ou imagino.
Eu sei que vou te encontrar. Abraçar-te. Sentir o bater do teu coração. Ouvir-te cantar. Fotografar. Amar.
Você, de uma forma ou de outra é o amor da minha vida. E Deus não me colocou nessa vida pra morrer de amor.

“Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida”

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