2 de outubro de 2010


La pelas tantas da tarde, você e eu estávamos deitados em sua casa, abraçados e de conchinha. E eu já disse que eu amo ficar de conchinha? Com você é claro. Tudo bem amor, eu sou boazinha, eu deixo você chegar perto do meu pescoço, beijar a minha nuca e morder a minha orelha. Eu deixo também você dizer que me ama, deixo ate você me beijar, me tirando completamente o ar.

Depois eu me ponho na sua frente, seu rosto quase colado no meu, sinto sua respiração e te dou um leve beijo na ponto do nariz, contemplo a sua beleza, tão inocente, como um garotinho que precisa de colo. Ou melhor, o garotão que eu faço questão de por no colo e encher de mimos.

Começo a vasculhar seu corpo inteiro, passeando com os meus dedos em cada detalhe seu.

Gosto especialmente das suas costas, é como se eu pudesse me encaixar nela, como uma peça de quebra cabeça, o jogo que nós fazemos as regras, ou melhor, o deixamos totalmente sem elas.

Eu ainda não disse que também amo sentir aquele cheiro bom que você tem entre a nunca e orelha, eu poderia ficar ali, tentando roubar aquele aroma pelo resto da minha vida, e se torna ainda mais interessante quando você arrepia e da uma risadinha.

É irônico o modo como eu posso te amar, mesmo quando você diz que eu leio demais, escuto musica brega e que o Corinthians é ruim, mas enfim, tenho que te contar um segredo: Eu amo! Amo quando você fica com ciúmes e não assume. Amo quando você faz bichinho pra mim ou quer me fazer cócegas, mesmo sabendo que eu não as tenho. Amo quando você diz que quer casar comigo.

No fim da tarde, quando chega à hora da despedida, sempre fica um gosto de quero mais, afinal, as horas passaram rápido não é? Dou-lhe um abraço apertado, um beijo estalado e sigo, mas com o pensamento sempre voltado a você.

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