31 de agosto de 2011


Eu estava por aqui, tentando imaginar como será a nossa vida daqui a uns, sei lá quantos anos, e torci, torci fervorosamente para que alem de muito feliz, seja uma vida só você- eu- eu- você, assim, sem vírgulas separando nossos corações.
São vinte meses, nossa, já? Quase nem acredito, chegamos até aqui e bom, vamos continuar. Obrigada pela sua incrível, sim, incrível dedicação para comigo. E mesmo com essa minha intensidade que tem me matado, e consequentemente, te atingindo, tu simplesmente não me deixa só. Isso me faz pensar naqueles contos do Caio Fernando Abreu, onde há amor demais e egoísmo de menos.

“Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir. Na minha memória, tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.”

Tenho dezessete anos e a única coisa que eu quero quando chegar aos cinqüenta, é que você esteja ao meu lado, me chamando de pequena. É bobo, eu sei, mais é verdade.
Não reclame quando eu só quiser te olhar em silencio. Não vou procurar defeitos e sim admirar suas perfeições. Te amo, te amo, te amo, te amo e te amo outra vez, assim, com pressa, com fervor, com vontade e que assim seja sempre. Lindo, quente, sensível, confortável. Que seja amor hoje, amanhã e depois. E que venham todos os felizes para sempre, sem nunca chegar ao fim.
Primeiro de setembro de dois mil e onze. Um ano e oito meses, e mesmo com tudo, ainda estamos aqui.
Obrigada por ser quem é. Obrigada por ser meu e só meu.


trecho de caio fernando abreu.

4 comentários:

  1. que liiiiiiiiindo! muita sorte pra vocês! entendo bem como é essa vontade de nunca mais largar uma pessoa. parabéns a vocês dois!

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  2. E depois de tempos,eu ainda consigo sentir tudo o que você passa em cada palavra!
    perfeito!

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