24 de março de 2011

Conversa de botas batidas.

A-  
B- 
 
       A- Recebi uma carta hoje, linda.
 B- De quem?
A-   Dele
 B- é o amor.
 A- O amor que o faz doer inteiro
 B- O amor não é dor, E mesmo que fosse; ele doeria a tua dor se ela existisse (...)
 A- E ela existe e dói nele porque dói em mim. Dói muito mais em mim porque ta doendo nele. Entende?
 B- O que dizia a carta?
 A- Coisas lindas, mais ele enfatizou quando escreveu - Nunca para de remar, pois eu só vou parar quando nós guiarmos nosso barco ate um lugar seguro
 B- Tu choraste? 
 A- Chorei potes.
 B- O que tu vais fazer?
 A- Não sei, é como se eu tivesse arrancando cada pedaço dele com aquela incerteza.
 B- E está?
 A- É o que parece e o pior de tudo, é que eu não posso olhar nos olhos -lindos- dele e dizer - Isso tudo vai passar.
 B- E porque não? Tu não o amas?
A-   Amo!  E é por isso que eu não sei o que faço (...)


Não tenha medo, vai passar. Não tenha medo, menino. Você vai encontrar um jeito certo, embora não exista o jeito certo. Mas você vai encontrar o seu jeito, e é ele que importa. Se você souber segurar. –CFA-

Um comentário:

  1. Cada qual sabe amar ao seu modo. O modo pouco importa. o ideal é que saiba amar. /esqueci de quem é essa frase, mas enfim tem selinhos pra você no meu blog.

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